Aprendendo com a vida, tanto com a própria quanto com a alheia, detectei que todos nós possuimos, em diferentes graus, problemas de visão. Conheça alguns:
MIOPIA: dificuldade de se enxergar ao que não está perto. O que está à frente não importa. Escolhe-se o caminho do momento por impulso, por ansiedade e boa dose de inconseqüência.
Para estes, sempre se apresentam lugares inesperados e, se arguidos, respondem que o destino cruel os trouxe até ali. Abandonam a companhia daqueles que amam e por quem são amados, se sentindo traídos e rejeitados. O resultado desta patia ocular é a solidão e revolta com todos.
Para estes a vida oferece lentes potentes, forjadas na percepção que cada ato traz consequências, seja a alguns passos, seja a quilômetros à frente percorridos.
HIPERMETROPIA: É o oposto da miopia. Não se vê bem o que está perto, apenas o que está longe. Típico dos românticos e megalômanos. Quem está próximo passa desapercebido. Pode ser querido ou não: os olhos não o percebem! Vêem quem é distante pois este aparente esforço traz a sensação que sua visão de vida e humanidade é superior às dos demais. E são muitas vezes reconhecidos com autênticos altruistas. Na verdade, a busca do reconhecimento de tais atos esconde motivos baseados em seus próprios interesses.
Também são solitários terminais, afastando quem verdadeiramente os ama em detrimento de terceiros.
A vida oferece tratamento a estes pacientes, quando o reconhecimento esperado não se mantém diante da discrepância de seus atos.
ASTIGMATISMO: para esta doença a visão é sempre embaçada, turva. Enxerga apenas o que deseja ver, baseado nos vultos que percebe e suas próprias imagens, muitas vezes destorcidas, do que é o mundo.
Estes acabam por afastar quem vê a realidade. Tendem a se juntar com pessoas portadoras do mesmo mal. Com isso, cada vez menos importa o que são vultos e o que é real. A verdade abraçada é aquela que acredita, juntamente com seus companheiros de patia.
Apenas o tempo pode curar esta doença, quando irá aprender que nem sempre quem se veste de ovelha, é ovelha, muitas vezes apenas lobos travestidos.
PRESBIOPIA: Devido ao cansaço das vistas, ocorre endurecimento das lentes naturais dos olhos. É o famoso "braço curto", quando a pessoa tem dificuldade de conseguir e manter foco. Para este, não há parâmetros de distância, conseguindo sempre uma imagem parcial dos fatos. Consequente de uma das patias acima, ocorre geralmente em pacientes que não se trataram, endurecendo sua visão dentro de suas percepções equivocadas.
O remédio recomendado vem em dose potente, quando o paciente descobre que tudo o que vê é parcial e distorcido.
CATARATA: obstrução gradativa da visão, culminando com cegueira total, originado pelo próprio organismo. Resultado de uma repetida e gradativa negação da realidade. Para não ver a verdade o paciente cria a película salvadora: trabalho, drogas, bebida, lazer, esporte. Tudo pode vir a ser a cortina a encobrir os fatos para seus próprios olhos.
Uma operação da vida pode retirar esta película. Para tanto, é necessário que o paciente aceite a intervenção. Ato difícil e raro.
Daí provém o ditado popular: o pior cego é aquele que não quer ver!
MIOPIA: dificuldade de se enxergar ao que não está perto. O que está à frente não importa. Escolhe-se o caminho do momento por impulso, por ansiedade e boa dose de inconseqüência.
Para estes, sempre se apresentam lugares inesperados e, se arguidos, respondem que o destino cruel os trouxe até ali. Abandonam a companhia daqueles que amam e por quem são amados, se sentindo traídos e rejeitados. O resultado desta patia ocular é a solidão e revolta com todos.
Para estes a vida oferece lentes potentes, forjadas na percepção que cada ato traz consequências, seja a alguns passos, seja a quilômetros à frente percorridos.
HIPERMETROPIA: É o oposto da miopia. Não se vê bem o que está perto, apenas o que está longe. Típico dos românticos e megalômanos. Quem está próximo passa desapercebido. Pode ser querido ou não: os olhos não o percebem! Vêem quem é distante pois este aparente esforço traz a sensação que sua visão de vida e humanidade é superior às dos demais. E são muitas vezes reconhecidos com autênticos altruistas. Na verdade, a busca do reconhecimento de tais atos esconde motivos baseados em seus próprios interesses.
Também são solitários terminais, afastando quem verdadeiramente os ama em detrimento de terceiros.
A vida oferece tratamento a estes pacientes, quando o reconhecimento esperado não se mantém diante da discrepância de seus atos.
ASTIGMATISMO: para esta doença a visão é sempre embaçada, turva. Enxerga apenas o que deseja ver, baseado nos vultos que percebe e suas próprias imagens, muitas vezes destorcidas, do que é o mundo.
Estes acabam por afastar quem vê a realidade. Tendem a se juntar com pessoas portadoras do mesmo mal. Com isso, cada vez menos importa o que são vultos e o que é real. A verdade abraçada é aquela que acredita, juntamente com seus companheiros de patia.
Apenas o tempo pode curar esta doença, quando irá aprender que nem sempre quem se veste de ovelha, é ovelha, muitas vezes apenas lobos travestidos.
PRESBIOPIA: Devido ao cansaço das vistas, ocorre endurecimento das lentes naturais dos olhos. É o famoso "braço curto", quando a pessoa tem dificuldade de conseguir e manter foco. Para este, não há parâmetros de distância, conseguindo sempre uma imagem parcial dos fatos. Consequente de uma das patias acima, ocorre geralmente em pacientes que não se trataram, endurecendo sua visão dentro de suas percepções equivocadas.
O remédio recomendado vem em dose potente, quando o paciente descobre que tudo o que vê é parcial e distorcido.
CATARATA: obstrução gradativa da visão, culminando com cegueira total, originado pelo próprio organismo. Resultado de uma repetida e gradativa negação da realidade. Para não ver a verdade o paciente cria a película salvadora: trabalho, drogas, bebida, lazer, esporte. Tudo pode vir a ser a cortina a encobrir os fatos para seus próprios olhos.
Uma operação da vida pode retirar esta película. Para tanto, é necessário que o paciente aceite a intervenção. Ato difícil e raro.
Daí provém o ditado popular: o pior cego é aquele que não quer ver!
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